Estudantes se formam na 1ª turma pós pandemia do Projeto de Inclusão Digital Roberto Dala Barba

Os formandos, com seus professores voluntários e as desembargadoras Ana Carolina Zaina, presidente do Tribunal, e Ilse Marcelina Bernardi Lora, presidente da Comissão de Responsabilidade Socioambiental, além dos representantes da Unilehu, Prefeitura de Almirante Tamandaré, Amatra e Sinjutra.

O Curso de Inclusão Digital Roberto Dala Barba concluiu a formação de mais uma turma nesta segunda-feira (24). A entrega dos diplomas dos 14 formandos foi realizada no Plenário Pedro Ribeiro Tavares, na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR). Além dos formandos, a cerimônia contou com a presença dos familiares dos jovens, educadores e representantes das instituições parceiras, além de magistrados e servidores que se voluntariaram. Todos os alunos comemoraram, especialmente o que não compareceu, porque, como resultado do curso, conquistou seu primeiro emprego e estava trabalhando no horário da formatura.

Familiares dos estudantes acompanharam a formatura, no plenário do Tribunal, em Curitiba.

Ao abrir a cerimônia, a presidente do TRT, desembargadora Ana Carolina Zaina, destacou atuação dos voluntários para que a realização do curso fosse possível. Aos jovens formandos, rendeu homenagens, afirmando que é neles que está o sentido de toda ação que objetiva a construção de uma sociedade mais justa e com menos desigualdades.

“Quero me dirigir diretamente a estes jovens e dizer-lhes: muito obrigada! Embora possa parecer que somos nós que estamos doando algo a vocês, é o contrário que ocorre. São vocês, jovens adolescentes e talentosas crianças, que nos fortalecem, motivando-nos a prosseguir na luta pela igualdade e pela justiça. São vocês o ânimo que persegue esta casa, aqui onde se dão os julgamentos no mais alto órgão de toda a Justiça do Trabalho no Paraná. Muito obrigada a vocês que não permitem que percamos a esperança no futuro do Brasil”, concluiu.

A presidente da Comissão de Responsabilidade Socioambiental do TRT-PR, desembargadora Ilse Marcelina Bernardi Lora, afirmou que o programa de inclusão digital tem como objetivo proporcionar uma formação técnica e cidadã para criar aos jovens possibilidades de inserção no mercado de trabalho. A magistrada lembrou que o trabalho do TRT-PR com os jovens não se encerra com a entrega dos diplomas, já que, dentro das possibilidades de vagas existentes, eles serão encaminhados a programas de jovens aprendizes. “Pode demorar um pouco, mas não esqueceremos da promessa que fizemos”, disse.

Por meio da desembargadora Ilse, a coordenadora do curso, juíza Sandra Cristina Zanoni Cembranelli Correia, enviou uma mensagem aos formandos parabenizando-os por se dedicarem a participar das aulas e por “aprender e compreender que o mundo é muito maior que a escola e que o bairro em que moram e que o conteúdo que receberam é apenas o começo de um vasto universo de conhecimento aberto àqueles que têm vontade e curiosidade de conhecer coisas novas”.

“Hillary Vitoria Neves da Luz Freitasfalou pelos formandos e agradeceu aos voluntários do Projeto

O Curso de Inclusão Digital Roberto Dala Barba foi criado em 2005. Desde então, já passaram pelo programa 261 jovens, incluindo os 14 formandos de 2022. O programa é uma realização do TRT-PR por meio da Comissão de Responsabilidade Socioambiental, e conta ainda com o apoio do Centro de Convivência Estrelar, vinculado à Prefeitura de Almirante Tamandaré (cidade vizinha de Curitiba), da Universidade Livre Para Eficiência Humana (Unilehu), Associação dos Magistrados da 9ª Região (Amatra IX), Sindicato dos Servidores da Justiça do Trabalho no Paraná (Sinjutra) e Escola Judicial do TRT-PR, onde são realizadas as aulas.

O município de Almirante Tamandaré foi representado pelo secretário de Ouvidoria e Assuntos Estratégicos, Aristides Gustavo Machado, e a Unilehu pelo seu diretor de Relações Institucionais, Henry Xavier.

Roberto Dala Barba

O Programa de Inclusão Digital Roberto Dala Barba recebe este nome em homenagem ao desembargador do TRT-PR falecido em agosto de 2005, aos 49 anos. No âmbito do Regional paranaense, Dala Barba foi um precursor da inclusão digital em uma época em que nem todos os profissionais do Tribunal eram familiarizados com a tecnologia. Ele também foi visionário ao apontar a tecnologia como ferramenta essencial para a melhoria da qualidade da prestação jurisdicional, em especial quanto ao uso da internet e de redes internas. Costumava dizer que a tecnologia digital viria a ser instrumento de inclusão.

Natural de Porto Alegre, Roberto Dala Barba foi servidor da Justiça do Trabalho nos TRTs do Paraná e de Santa Catarina de fevereiro de 1977 a julho de 1987. Aprovado em concurso público, ingressou na magistratura e atuou em Varas de Curitiba, Cascavel, Foz do Iguaçu, Jacarezinho e Ponta Grossa. Em 1990 tornou-se juiz titular e exerceu a jurisdição sucessivamente na 2ª Vara de Cascavel e na 9ª de Curitiba. Em maio de 2002, foi nomeado para a 2Instância do TRT. No Tribunal, integrou a 1ª Turma de juízes até o seu falecimento.

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